VIOLÊNCIA
VIOLÊNCIA Convivemos com as mais diversas formas de abusos. Muitos a simplificam e encaram sendo problemas que afetam minorias. E isto nos dá a desculpa para não prestar atenção “ei, eu não sou minoria”; certo? E os resultados não impactam toda a sociedade. Um chip plantado em nossos cérebros quando ouvem a questão sendo abordada, imediatamente nos direcionam para o sentido contrário. Aí a confusão se estabelece. Ouvimos a palavra “raça”, deduzimos negro, latino, branco, etc. Ouvimos a palavra “orientação sexual”, pensamos gay, lésbica, trans, etc. Ouvimos a palavra” gênero”, deduzimos “mulheres”. E assim, o outro, ou seja, o grupo dominante, se esvai num despertencimento de não atenção. Ele – o grupo de maioria, não se sente desafiado por não ser examinado nas questões primárias, tornando estas questões de grande invisibilidade; muito por conta da forma conspiratória de como usamos a linguagem. Notem a estética no design dessa frase: João espancou Maria – a atenção fic...