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Mostrando postagens de junho, 2019

No vale da morte, o canto do sabá

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NO VALE DA MORTE, O CANTO DO SABIÁ  Aos milhões de crianças que abandonam as escolas se somam os bilhões que pagamos pelo prolongamento da crise que repercute em comportamento violento e baixa produtividade provocada por esta crise de insensibilidade do ensino. Mas o ponto chave está fora da visão de um olhar descuidado dessa infame evasão escolar: as crianças não estarem engajadas com sua própria escola porque simplesmente a detestam. Uma visão oportuna e decepcionante que a escola não traz nenhuma vantagem real pra suas vidas. Embora gaste-se muito dinheiro com educação e se faça muita discussão sobre o tema, parece que o caminho e a direção tomada, ainda continuada sem rumo. As disciplinas pedagógicas hoje existente não desafia o estudante, não os encanta. Não irei argumentar com a disciplina de ciência e matemática; embora úteis e necessárias, elas não são suficientes. A educação real tem que abarcar outras que tocam o imaginário e a emoção como arte, educação física e

Rejeição

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REJEIÇÃO  Temos dentro de nós um “eu” que quer conquistar o mundo e outro “eu” que teme ser rejeitado – sendo que o segundo “eu” insiste em ganhar, sempre. E uma pergunta sempre fica a pairar em nosso imaginário: como receber um sim; ou melhor, como transformar um “não em um “sim”? Tente abordar um estranho e lhe oferecer algo; assim saberá de imediato o que este “outro” – no caso o estranho, lhe responde.   Se a resposta for um “não” tente argumentar a partir daí simplesmente perguntando “por que?”. Um outra abordagem seria oferecer algo que de alguma forma deu certo – após feito uma pesquisa desta pauta, e oferecer a um estranho. Quando ele titubear, você começa a argumentar sobre a incerteza dele frente ao ineditismo da oferta. Isso o colocará na mesma posição que ele e haverá uma aproximação onde nada antes havia. Ao mencionar algumas dúvidas dele, há um ganho imediato de confiança e o estranho- até poucos instantes, fica mais propenso a ouvir e dizer sim. Pense n

Escolha

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ESCOLHAS Pensem numa escolha que podem vir a ter que enfrentar. Provavelmente, a escolha em que pensaram foi uma coisa grande, uma coisa importante, uma coisa que o preocupa. Estas escolhas são ocasiões de agonia, de desespero, de ranger de dentes. Penso que interpretamos mal as escolhas e o papel que elas desempenham na nossa vida. Compreender as escolhas revela um poder oculto que todos nós possuímos.  O que torna a escolha uma ocasião incomoda é a forma como as alternativas que se apresentam, se relacionam. Parece que nenhuma das alternativas seja melhor do que a outra; e isso nos enche de angústia. Há vantagens até na omissão de escolha; e não há uma unanimidade. Um caso simples de escolha: devo no café da manhã comer algo saudável ou saboroso? Cereais ou um donut de chocolate? Não saber o que escolher, mostra que somos estúpidos? Quando terminei o ensino médio, não conseguia decidir-me entre cursar a faculdade ou ir pro mercado de trabalho.  Eu amava estudar, m