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Mostrando postagens de novembro, 2018

7# Realidades destroçadas

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SUBTÍTULO O homem contemporâneo se vislumbra num grau de distanciamento e decomposição em relação as suas realidades outrora vivenciadas e agora desorganizadas. A realidade não é um atributo estático. Essa faz parte de uma contínua perfeição na direção de degradação ou de prazer.   Embora Deus não a tenha como um desígnio único, está – a realidade, como a exploração de elucidação que o Ser pode aplicar como sendo o melhor do seu mundo, ou dos mundos. Na perspectiva de uma exigência inteligível, a realidade envolve muitas capacidades mentais diferentes que se realizam nas tomadas de decisões que requerem: raciocínio abstrato, memória e percepção. Possa, o Ser, na condição de cumprimento de pena restritiva de liberdade, esse, idealize, ser o carcereiro: um conhecido severo, a cela - um quarto de monastério e os colegas de presídio - pessoas de convivência no bairro.  Enfim, o Ser convoca pra si um dos grandes poderes que regem este Reino: a vontade. Ele materializa uma d

6#-O-Ser-se-lança-cego-ao-seu-abandono-em-desesperança

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Neste mundo impessoal ao qual nos abandonamos em desesperança leva o ser ao desaparecimento e cegamente se lança sem força.       É no Nada e do Nada que Deus criou Tudo. Neste Nada é que fecundam-se as coisas e sujeitos. Então percebe-se uma curiosidade: no lugar onde Deus cria é que passamos a nomear Tudo. Inclusive a vida própria e autêntica do Ser.  O Ser - por substituição à sua distante esperança por pensar na morte certa, constitui no lugar das relações e afazeres, as esferas perfeitas de seu isolamento e impessoalidade, objetivando menos desgastar o que se auto identifica como o perfeito desaparecimento. O Ser descobre a sua jóia na pessoalidade em substituição. No meio da multidão o Ser sente-se forte e poderoso. Ele pode se mascarar de um Alguém Ninguém. Sua responsabilidade e decisão desaparece e se dilui no mar de tantos “desconhecidos”. Não dói ao Ser e nem lhe cabe qualquer autoria, pois ele flui de forma vigorosa numa massa informe de “ninguéns”.  Algo n

5#O-monoteísmo-como-mercado-que-exila-a-Alma-do-Ser

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Subtítulo:  O fim da pessoa humana se dá neste monoteísmo de mercado e tem como consequência um exílio da Alma no espaço aonde ele não mais povoa.  De que ambição tem o mercado a não ser a fome de ser absoluto?! Tens o Ser esta fome? É impressionante os desencontros entre o Ser e sua experiência contemporânea com o “mercado”. A proposta imagética de sedução de consumo treinam no Ser um olhar desprezado de crítica.   O Ser não mais se investiga e o mercado – em seu anonimato, vai ocupando espaço na construção de diálogo que exterioriza o Ser de si-mesmo; e na mesma mão o aproxima de povoar um mundo onde a resolução não mais ocorre, por estar e vir embalada destituída de conflito.   No desfecho da narrativa, ele – o mercado, ou alguém - apelidado de ninguém, testemunha a sua escolha, que do Ser não provém. O Ser estabelece no processo uma dificuldade que des-enfrenta sua impessoalidade, consequência da ação do mercado. Este ato permite situar o Eu do Ser, em desencontro

4# A ciência habita um ser exilado do mundo

4# A ciência habita um serexilado do mundo Síntese: a ciência habita um mundo pela técnica. O ser se vê exilado do mundo que não mais habita em si. Desfrutamos um mundo moderno onde uma sociedade tem como força de integração social a informatização que equipa indivíduos para uma vida pautada culturalmente pela ciência. Esse Ser reproduz a consciência de conteúdos cientificados em condições de dissolução e enfraquecimento de laços sociais, o que se denominou intitular de modernidade líquida. A ciência se articula e se impõe com competência ao engajar-se forçosamente na resolução e na identificação da consciência do conhecimento.   Há por parte dos veículos de mídia interesse em estar presente na transmissão desse saber apresentando - cada vez mais, temas e debates próprios do mundo científico como condição de emergência para questões - inclusive, de maior valor na fluidez social desta sociedade. Este é um cenário de clara oposição daquele Ser que se obriga a saber mais de si

Vida Interior Habita o Mundo, Integra, Interioriza e Desvenda #1

A vida interior sólida habita o mundo exterior, integra, interioriza, desvenda, traz sentido na presença.     Dentro do tema: Meu Lugar no Mundo. Qual seria? O Post de hoje tem como título: Vida Interior Habita o Mundo, Integra, Interioriza e Desvenda #1 Banalizamos por demais a palavra vida. Ela – a palavra, se aplica a várias possibilidades quando interpretadas dento de um contexto específico. No caso aqui colocado se destina referir àquilo que de mais importante e nobre que podemos afirmar: a intensidade de Ser da raça humana. São os valores aos quais o Ser recorre para balizar todas as ações que ele mesmo se defronta ao longo da existência da vida biológica e que repercute nas faculdades que se entende como uma vida que se segue e da qual nos atormenta ou nos encanta. Portanto, cuidar para que se tenha uma vida interior sólida e fincar com firmeza no solo as bases para que não se desvie ou se perca pelo caminho, se faz urgente. Pode, inclusive, nem saber – o Ser, qu

Meu Lugar no Mundo. Qual seria?

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Meu Lugar no Mundo. Qual seria?   Conteúdo do meu Canal “MeuImaginal” no YouTube , SoundCloud .  O conteúdo veiculado, aborda e traz questionamentos de um tema que se impõe desde sempre, e que pode assim ser grafado: “Meu lugar no mundo. Qual seria?”. Desanimador atestar que estudiosos - influenciados e influenciadores, colocam bases conceituais que marcam um certo desinteresse do humano pensante, que conjugam desconsiderar o observador que também idealiza. Esta corrente de pensamento descarta um mundo bem real: aquele no qual vivemos, trabalhamos e nos criamos. Este “outro mundo” matematizado, privilegiado por estes idealizadores, está muito distante da verdade do Homem natural; pois a verdade de existir não somente no mundo comum em que esse humano habita, é rica de fenômenos em sua mutabilidade, os quais são continuamente submetidos a muitas verdades que se acondicionam conforme pontos de vistas que se diferenciam de acordo com distintos ângulos conforme a parcialidade