na Igreja, a mudança



NA IGREJA, A MUDANÇA
As religiões podem determinar o bom caminho ou criar dificuldades de escolha, elas podem construir ou escravizar, elas podem trazer-lhe a paz ou edificar guerras.

Religião é mais que acreditar.  É domínio e poder.  E essa dominança afeta mesmo aqueles que dela não professam por subestimar sua influência.  Apesar da existência da presença feminina e do reconhecimento de sua posição em igualdade de saber e fé, elas se encontram ausente do poder decisório nas muitas denominações de crença em qualquer parte do mundo que se queira nomear.
Diferentemente da vida secular, a igreja ocupa uma posição em que determinadas pautas são “esquecidas”. Vivemos, todos, sob um rol de regras, das quais algumas não se aplicam à religião, a qual acredita. Algumas determinam até a roupa de baixo que seus membros devem usar.  Algumas famílias preferem a morte de seus filhos do que a volta pra casa sem honra, por conta do pecado – não importando o meio em que se vive devido a clareza e certeza da vida sobre o que elas pregoam. No entanto, quando se fala sobre sacerdócio, as mulheres são excluídas como autoridade espiritual e capacidades de gestão. No máximo, lhes são permitidas fazerem parte de equipes de apoio. Há uma imensa desigualdade em andamento que vem de muitos anos. Aquelas que se rebelam são colocadas frente a conselhos disciplinares e rejeitadas pelos demais pares. Quem ousa criticar choca a todos e é hostilizada; o que passa à sociedade a idéia de que seus membros são pessoas estúpidas. O terrível é que algumas dessas iniciativas gera mais extremismo contra essas pessoas.
A idéia de respeitar a religião e a crença de seus membros e na mesma mão responsabilizar estas mesmas pessoas e a própria igreja por danos e prejuízos a esta mesma comunidade é algo real. Os membros dessas igrejas caminham numa corda bamba. Embora inteligentes e afáveis, por isto tudo se torna inadmissível que algumas situações e rituais estejam tão distante das eternidades. Algumas religiões acreditam e pregam que o tipo de roupa invalida a fé da pessoa. Impõem camadas defensivas que invalida crenças básicas. São fronteiras de incredulidade que endurecem a suave credulidade.
E por que trabalhar um ativismo religioso neste artigo? Se você não gosta, deixe isto pra lá!  - seria esta uma formulação fácil. Certo? Errado.
É porque as decisões nas igrejas influenciam pautas de governo que afetam a toda a sociedade que impacta toda uma nação. Ela cria raízes de moralidade e normalidade. Elas podem subjugar ou libertar. Empoderar ou explorar. Consolar ou destruir. Influencia de fato as agulhas de ética e moral. Elas não podem ser ignoradas ou descartadas. Precisa, o meio secular, levá-las a sério e tentar influenciá-las. O que não é assim tão fácil.
Alguns atos impensáveis para governos ou empresas multinacionais, são – pelas igrejas, praticados, sem que haja indignação. Devemos dirigir um novo olhar para as igrejas por entender/achar que as suas ações não nos afeta pelo fato de a ela não estarmos afeitos.
Se faz urgente recuperar – no meio secular, de forma respeitosa, um escrutínio de sua responsabilidade ética que gere cooperação e atos de bravura digna. É preciso dar voz à mulher em qualquer ambiente que professe o religioso. Elas têm uma sensibilidade honesta.

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