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Mostrando postagens de abril, 2019

UMA CAMA PARA DOIS2

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meuimaginal.com Parte o coração desdizer o que dito foi no começo. Aqui nos separamos como rouxinóis cantando. É algo que sei que não podemos fazer, nos separar sem coação, sem sexo; dormir sozinho nesta tardinha que chega e se esconder da luz da manhã. Você se apega ao poder sem noção, desacelerando a democracia numa atitude abusiva sem retorno. Reconheço o som das ruas que de nada deveria me ensurdecer. O direito entenderá os dois grandes vultos menores que a noite se resumem onde nós mesmo estamos colocando a grande verdade sob o manto preto de mentiras ainda piores. Colocando de outra maneira: viramos a cabeça para um lugar-seguro-a-dois que reserve a memória para debaixo do tapete e torne inválida o que um-de-dois poderia não deixar de ser. Sei que será difícil entender, mas é que eu não escrevi isto pra você mas para outros dois2 que a cama da mentira e da corrupção podem vir a se ocupar.   Nos falamos mais a noite. InMemoriam à mordaça de Cruzoé e Oantagonista.
PÉSSIMO MENTIROSO   Toda uma vida somos atacados por horrores Mas mantemos a confiança Um ano sem amor  Meses com medos  Fé Confiança  Me olho nos olhos Nao posso fingir  Costuro minhas mentiras Sou livre Tenho a felicidade num anel de diamante E meus sonhos?  Me perguto de problemas, problemas, problemas Uma guerra em mim acontece  Minha alma é sequestrada por outro Rasgo as costura e caio no paraíso  Apago o desejo Meu coração acredita  Agora você sabe Aliás  Posso respirar Seria desta vez? Visite-me! Conheça minhas obras literárias e visuais em meuimaginal.com    

BATMAN AND ROBIN ... AME-os

Olhe pra Diogo...Mario...Cruzoé...Antagonista ... e vejo uma música através da capa preta que age com o passado numa travessia para hoje com sinais confusos.   Loucos, loucos, às vezes não o suficiente para deixar todo um país maluco. Se vestem, se preparam para irem em nada de um lugar em que não seja o esquecimento. O guarda chuva, o motorista, as verbas, as vantagens, as salas nada elogiosas do trabalho onde o café é recheado de mesadas de creme caseiro. Não importa que seja o suficiente, mais posso e desejo ter. O mundo é seu? Não; todo meu, aliás, nosso: meu e de Robin. Temos capa. Lembras?! Olhe em volta. Eu o afogarei com minhas canetas legais, as quais não poderá recusar; exceto Ele. Posso ouvir um blues e deixa-lo enfurecido de ódio. Se prepare; me visto de volta ao café. Não se preocupe. Tenho todo o poder. Sou, digo, somos, a dupla invencível. Somos suficientes para provocar ódio. Estamos apaixonados por isso. Sou jovem. Tenho um tempo soberano, enorme.   Não se preocu

SELVAGENS QUE PASSEIAM DE TOGA

Atravessa o Brasil duas capas pretas, sendo uma depilada por um dos caminhos, se vira no passeio que ora monta nos bastidores e de cór recita e revela o lugar de onde vieram. Um mundo de “michê" que se envolve selvagem na procura por privilégios e vantagens.   São fadas de açúcares que mapeiam ruas corruptas que circundam além dos limites que qualquer sociedade suporta. São doces amores pra seus pares infames. Doideiras que o próprio Valium não deverá ajudar. E estes injuriados togados juntos recitam, “Doo Daa Mooo Fooo Raes   Tooo”

COLINA VERMELHA ACOSSA CRUZOÉ

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A democracia se viu jogada à pedra pelos olhos cravados de espinhos de capas pretas. A linda e desejada virgem se retorce desamparada à espera de um truque que suavize a cama de espinhos em que o sopro da tormenta de olhos cegos a deixou na espera de não viver. Ela se entrega a todos e não se perde na rua em que foi jogada. Com a gente e sem a nossa anuência espera estar presente na derrubada de paredes. Capas pretas sorridentes e de mãos dadas tocaram chama na desejada virgem em plena luz, retorcendo-se diabolicamente na poeira que dispersa as pistas em que intencionam se abrigar. Jogaram um balde de chuva ácida de intolerância das pegadas da ignorância republicana. Ele não esteve lá sozinho; o algoz desértico de planície soberana infeliz. A jovem, queimando de amor, se vê malhada por gente de dentro. Abatida, saberá o que fazer.