5#O-monoteísmo-como-mercado-que-exila-a-Alma-do-Ser

Subtítulo: 
O fim da pessoa humana se dá neste monoteísmo de mercado e tem como consequência um exílio da Alma no espaço aonde ele não mais povoa. 


De que ambição tem o mercado a não ser a fome de ser absoluto?! Tens o Ser esta fome?
É impressionante os desencontros entre o Ser e sua experiência contemporânea com o “mercado”. A proposta imagética de sedução de consumo treinam no Ser um olhar desprezado de crítica.  
O Ser não mais se investiga e o mercado – em seu anonimato, vai ocupando espaço na construção de diálogo que exterioriza o Ser de si-mesmo; e na mesma mão o aproxima de povoar um mundo onde a resolução não mais ocorre, por estar e vir embalada destituída de conflito.  
No desfecho da narrativa, ele – o mercado, ou alguém - apelidado de ninguém, testemunha a sua escolha, que do Ser não provém.
O Ser estabelece no processo uma dificuldade que des-enfrenta sua impessoalidade, consequência da ação do mercado. Este ato permite situar o Eu do Ser, em desencontro com seu Nós. Nós; de condição existente na dualitude: Eu-Mesmo; que vem impressa pelo Criador no Ser, que é sua criatura em semelhança e imagem. Neste despovoar terrestre, acontece do Ser se prostituir frente a distração que o mercado impõe.
Não há recusa neste povoar. O passado se torna no presente o futuro de idealidade a um modo de vida de felicidade longe dos embates existentes no Ser.
A atração ambivalente pelo produto e pelo mercado ocasiona consequentes limitações simultâneas que degradam o Ser, flagrado por afetar o distanciamento de sua eternidade presente na centelha de luz celestial que se afasta em seu brilho.
Personagens estereotipados avançam neste Ser criando as mais diversas identidades que desafinam em consultórios terapêuticos e salas da religião institucional; exótica ou não.
Ao afastar a Alma do Ser, o mercado a exila numa imagem globalizante que assinala um realismo alegórico deteriorador. Nesta desumanização do Ser, se vê Este, incomunicável em sua inevitável solidão.
Chora a Alma, na aspiração de seu amor ilimitado pelo que submerge na compreensão do Ser.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

theopetic

PALAVRA COMBATE DESAFIO @aiuenti no TWITTER

O Folioso e suas Mil Mortes