O Folioso e suas Mil Mortes
As mil mortes de “lu la lá” o folioso
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A agremiação
flagrada se fecha num local de horror e morte. O pecado que pesa sobre a carga
ruidosa de corrupção a desloca para uma existência vazia de sentido que
reflexiona na cela prisioneira que se imunda de um passado destruidor que algema
o irrevogável destino de seu hóspede folioso.
Outros de
mesma situação aguardam igual destino que lhes cercam a ser gerado no feto
maléfico que carregam em seus bolsos. A amante que se despede de um poder que
inimaginava agonizante em seus últimos sonhos, a qual se depara com uma
realidade no seu saber que a certeza trás em sua queda que se estabiliza em
fala esquizofrênica.
Terríveis
labaredas consomem o folioso e reescreve seu passado repleto de reiterada
safadeza. Ele sabe que outras espadas o espreitam e que provavelmente breve
virá para de novo feri-lo, e nesta, não se poupar para grave decisão que se
acumula.
Este folioso
– agora zumbiano, abatido em extermínio através da fresta que presenciara seus muitos
crimes orientado que foi pela regra simples que como mantra a maldosa
agremiação inseria num selo corruptivo a todo agente escolhido como ilegítimo
detentor da maldade junto ao povo.
Repete uma
morte lenta - o ocupante da “sala”, sem querer pensar no sentido de sua cruel
escolha frente a teu grandioso espírito do mal. Mesmo acuado e depondo contra
si todo o esquema falso e sabendo do fim próximo, o agonizante prefere levar
seus últimos dias a insistir sem se fazer sentido.
As notícias
da mídia vermelha se fazem reimprimir o mesmo, sem estarem convencidas do
sofrimento que agremiação e seu tuti di capi folioso criaram ao seu redor. A
esperança que acena é da finitude de tudo isso; o que torna para o povo a
responsabilidade a ser cumprida.
Há por parte
do autor deste artigo - um certo desanimo, ao presenciar esta luta inglória por
insignificâncias. No gesto destes algozes expiram seus derradeiros prazeres,
mesmo que ínfimos.
Há toda uma
lição a ser apreendida contra todas as esperanças incondicionais desta tragédia;
o que pode permitir um incentivo na realização de futuras ações responsáveis
nos agentes que sucedem, ou num dejavu na inevitabilidade de percorrerem o
mesmo caminho inscrito pelo mequetrefe sertanejo.
O propósito
da vida escolhida pelos “lu la lá”s terminam quase sempre num milhão de muitas
mortes antes de serem efetivamente enxovalhados.
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