Nelson Maca; amor a vida



Uma noite com o farol humano de reconhecimento do amor à vida com o poeta “irado” Nelson Maca
Na direção contrária da violência racial existe a possibilidade da delicadeza da poesia de Maca revisitando Sartre, quiçá Levinas. Maca nos permite sonhar com um fardo da responsabilidade infinita nos crimes de cor com a sustentabilidade humana tecidas a partir de poemas que induz uma dura leveza do peso destas vivencias. Sua poesia é apropriada à essência de liberdade como projeto de revelação da presença do humano no mundo. Em suas palavras se faz consciente por um impulso notificador de condição libertária. Há uma dinamicidade em seus gestos e uma generosidade de conteúdo que extrapola a presença consciente. Ele se encontra adiante em sua exposição e se percebe uma responsabilidade pura substancial de humanidade na sua poiésis. Diferente do que pressenti em algumas análises de suas obras, identifiquei o existencialismo e o ser humano como ponto central que gravita num encarceramento angustiante que pesa desde sempre no Brasil África. Ele literalmente grita e busca a liberdade como resposta à gratuita discriminação viscosa do absurdo da miserabilidade vivida nos guetos. Maca é uma alma sensível que se ergue na idéia e na essência de seus versos em respostas à demandas de seu tempo. Há todo um esforço no domínio dele mesmo para se contrapor às velhas respostas. Sua própria estética esboça e concebe um impulso de se conceber existente somente com liberdade. Ele não se perde no caminho e definitivamente se inscreve na ressignificação de que todos podemos ocupar e estabelecer um lugar privilegiado que não seja estar prisioneiro de si mesmo. Maca, você é a leveza que alivia a negação dramática dolorosa de exemplos históricos num mundo romanceado; é um canto doce de defesa de uma proposta que não se degrada. Obrigado pelo esforço de estar nesta noite em São Mateus, conosco. Tens uma alma nobre.

One night with the human beacon of recognition of love to life with the poet "irate" Nelson Maca
In the opposite direction of racial violence there is the possibility of the delicacy of the poetry of Maca by revisiting Sartre, perhaps Levinas. Maca allows us to dream of a burden of infinite responsibility in the crimes of color with human sustainability woven from poems that induces a harsh lightness of the weight of these experiences. His poetry is appropriate to the essence of freedom as a project of revelation of the presence of the human in the world. In his words is made aware by an impulse notifier of libertarian condition. There is a dynamic in their gestures and a generosity of content that extrapolates the conscious presence. He finds himself ahead in his exhibition and perceives a substantial pure responsibility of humanity in his poiésis. Different from what I sensed in some analysis of his works, I identified existentialism and the human being as a central point that gravitates to a harrowing incarceration that has always weighed in Brazil Africa. He literally screams and seeks freedom as a response to free viscous discrimination from the absurdity of misery lived in the ghettos. Maca is a sensitive soul that rises in the idea and essence of its verses in responses to the demands of its time. There's a whole effort in his domain to counteract the old answers. Its own aesthetic outlines and conceives an impulse to conceive existing only with freedom. It does not get lost on the way and definitely subscribes to the remeaning that we can all occupy and establish a privileged place that is not to be a prisoner of oneself. Maca, you are the lightness that alleviates the painful dramatic denial of historical examples in a romanced world; It is a sweet corner of defense of a proposal that does not degrade. Thank you for the effort to be tonight in St. Matthew, with us. You have a noble soul.
Edmar Câmara
Mediador Cultural Livre

Nota: Agradecimentos ao SESC ES na sua “casa” na cidade de São Mateus; e em especial a Luciana – bibliotecária. Projeto Oralidade.

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