Nao Respondem
NÃO RESPONDEM
Ouvir http://bit.ly/2smhV8S
Os agentes
públicos e políticos apresentam-se aos sentidos do cidadão sob constante
suspeição. A linguagem emitida por este pretensos soberanos, são confusas,
inseguras e temerosas. São mensagens
esquizofrênicas que limitam ou até impedem a vida democrática plena.
O quadro se
evidencia pela forte indiferença de reciprocidade pelas demandas resultantes do
filtro emanado das urnas.
O cidadão-cliente
se decepciona com os muitos obstáculos engendrados pela máquina pública que permite
um distanciamento na forma do povo exercer suas prerrogativas.
São atos modelados
por ausências que são estranhos àqueles que lhes confiaram o poder.
Detentores
da autoridade, tornam-se insensíveis seres, que bizarros nos falam em língua
delirante reagindo a estímulos outros, que se investigados, encontrar-se-ão ausência
de gestos nobres.
Tudo isto
sugere que o Brasil experiencia deste seu descobrimento, ocorrências que
desafiam o reforçamento das finalidades da coisa pública. São como diabos
alucinatórios sem conteúdo. São como almas sebosas de uma não fidedigna existência.
Se fazem
rodear de discursos adaptados para, assim, refletirem sinais de aprovação. Enfim,
agem de forma totalmente desinteressadas.
São como os demônios
“jinn varum” – personagens do livro “a vagar”.
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