Nao Respondem


NÃO RESPONDEM  

Os agentes públicos e políticos apresentam-se aos sentidos do cidadão sob constante suspeição. A linguagem emitida por este pretensos soberanos, são confusas, inseguras e temerosas. São mensagens esquizofrênicas que limitam ou até impedem a vida democrática plena.
O quadro se evidencia pela forte indiferença de reciprocidade pelas demandas resultantes do filtro emanado das urnas.  
O cidadão-cliente se decepciona com os muitos obstáculos engendrados pela máquina pública que permite um distanciamento na forma do povo exercer suas prerrogativas.
São atos modelados por ausências que são estranhos àqueles que lhes confiaram o poder.  
Detentores da autoridade, tornam-se insensíveis seres, que bizarros nos falam em língua delirante reagindo a estímulos outros, que se investigados, encontrar-se-ão ausência de gestos nobres.
Tudo isto sugere que o Brasil experiencia deste seu descobrimento, ocorrências que desafiam o reforçamento das finalidades da coisa pública. São como diabos alucinatórios sem conteúdo. São como almas sebosas de uma não fidedigna existência.  
Se fazem rodear de discursos adaptados para, assim, refletirem sinais de aprovação. Enfim, agem de forma totalmente desinteressadas. 
São como os demônios “jinn varum” – personagens do livro “a vagar”.

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