8# Universos emContrastes

É possível descortinar e apresentar-se universos possíveis e reais que faça um contraste? 


 O Ser ambiciona um universo na realidade que esteja ausente de contradição e onde laços profundos não se enfraqueçam pela oposição que o tempo impõe - independente de que haja paciência e fé nesta relação.
Um universo que promova a liberdade em narrativa lírica de superação das realidades traumáticas de “guerras” que exigem do Ser agir em disjunções polarizadas.
Um universo em que a brincadeira seja a forma de acaso na expressão de sentimentos na exposição do amor. Uma realidade que seja válida como testemunho do vivido imaginado. Um sonho lúcido em espaços desassombrados.  
Um universo que acompanhe o Ser desde o nascer e que brilhe na estrada que cavalga – não como forasteiro. Uma realidade que se renda ao coração pela existência de um céu.
Um universo que não se arraste numa realidade mesquinha desautorizada a emitir uma última nota que possa fazer iluminar o tempo escoado dos tolos.
Um universo de morte menos enlameadas e de cuja vela que se esvai fora seja apenas sombras tristes de um tempo empoeirado do pobre ambulante recheado de insignificâncias e fúria.
Um universo de performances elogiosas no simbolismo menos cruel de regimes ditatoriais que insistem na oferta de vidas secas num “vira” fantasioso.
Estes universos que seduzem o ser em aparições do seu imaginal, marcado por forte apelo visual carregado de gestualidade vem maquiado constantemente em repertórios -que este Ser debochado, se vê oportunamente se vendendo nos curtos espaços de tempo que a si permite criar.
Ao concentrar-se no universo desconstruído de ambivalências, o Ser se desfaz deste exotismo exterior e entoa um clima de elevar o seu índice de pensar e apresenta a si, o possível descortinar de um universo onde possa ali realizar a sua plena audiência.
Este universo, o Ser, emConstraste.

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