Mourão o Bão
GENERAL MOURÃO
Por onde andavas? Tensiona garantir constitucionalmente a existência
de uma governabilidade a partir de uma interferência de Força no resgate das instituições?
A GloboNews em entrevista ao vice na chapa de Bolsonaro deu
ao Brasil a oportunidade de conhecer um militar da reserva do nível do General
Mourão. Ele, rodeado por feras do
jornalismo, manteve uma capacidade de resposta alinhada à sua experiência que
degustei com prazer. Mourão - me permito assim grafar, embora não reúna
intimidade, e as vezes nem desta forma poderia assim agir, formula frases e as
exprime com tanta elegância e tão bem elaboradas que insinua carregar uma carga
de grande saber e intelectualidade.
Tentei na sua fala buscar alguma defensividade de
posicionamento, ou uma espécie de reação reestruturante que assustasse a
democracia, mas não. Até mesmo diante de um impasse aparente quanto ao papel da
Força na garantia constitucional, não se viu acuado.
Quando vemos as estrelas alardeadas pelo PT e outros ditos puxadinhos é possível notar a flagrante
diferença. Agora vemos o quanto fomos barrados por estes falsos homens públicos que vêm nos impedindo de
crescer.
Mourão humilha pela sua integridade autônoma. Nos faz sentir
vergonha em sequer pensar olhar para estas figuras ditas publicas que alardeiam ser povo e ter interesse nas necessidades
deste povo.
A desesperança atual recebe um contraponto com o
encorajamento que Mourão nos passa, mesmo quando se refere afirmar que a
política será um aprendizado no que diz respeito a buscar a convivência com um
legislativo tão cinzento. Para isto faz aparecer a força ética que a dupla
Bolsonaro-Mourão irá implementar nos diversos setores. Não me senti
amedrontado; nem receoso por ser um casal
puro sangue.
Hoje, Brasil e brasileiros, atravessam sombras num dia
velado varrido por poeiras e folhas que entram na vida de cada um provocando
gemidos. Estamos bem na beiradinha de um abismo. Sua profundidade nos atrai e
nos condena.
Mas parece que Mourão sabe disso e nos ouve. Parece - e
assim exprime, ter uma significância de conhecimento intuitivo da coisa pública
evoluída. Faz sobressair na sua fala ser detentor de uma máxima criativa e
reconhecer no outro o respeito de reverenciar no que nele habita.
Não há sombras no indivíduo Mourão. Ele não se nega a
existir fora dele mesmo e nem se entregar a intrigas, tramas, covardias ou amor
excessivo.
Estamos muito bem de Mourão. Ele, de alguma forma, dá folego
extra à candidatura de Bolsonaro. Deveria ser mais exposto à sociedade. Talvez
tenha sido um tiro no pé o atentado a
Bolsonaro, pois teremos um pouco mais do vice.
E para usar um pouco de regionalismo e não perder a rima:
Mourão é bão.
Por @meuImaginal
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