Joao Meirelles – escritor e ativista ambiental,
em sua obra literária “abridor de letras” destranca em nós o que deve vir a ser
costume e persuasão. Em sua longa luta por melhores hábitos com relação a
consumo espelha a idéia de que devamos considerar atos mais honrosos. Ele “grita”
aos seus pares humanos para que dialoguem com seus afazeres consumistas mais
comuns: como o simples ato rotineiro de tomar decisões ao conduzir o carrinho
de compras num supermercado e fazer as suas escolhas. Podemos estar ali a tomar
decisões covardes em momentos de extrema fraqueza, não dignas de elogio. Nos
ridicularizamos em frouxa inteligência e virilidade onde deveríamos exercer a
condição de sujeito de uma ação de maior abrangência e considerar neste nossos
novos atos habituais. Observamos – partir da leitura de sua obra ficcional, que
embora seja o ser humano: prudente, honesto, paciente e ordeiro, podemos na
nossa relação com a natureza viver conflitos e contribuir desta maneira a
feitos não nobres, como a deslealdade e infidelidade no consumo. Fazemos
escolhas de “mortes” por mantermo-nos fiel a um determinado padrão que pode determinar
a extinção de nossa própria espécie frente a uma recusa contínua de submissão
imposta. A narrativa de seu livro descreve uma certa virtude que podemos
desfrutar anônima e privativamente se pensarmos que podemos conclamar e exaltar
estas pequenas nuances em nossos hábitos de consumidor questionador. Pra isto,
é preciso, é fundamental que busquemos a virtude em nós presente, que faça ser consequência
de ação.
No olhar manso e quieto de seu autor
João, há um ponto de vigia permanente - não menos apaixonante, de quem não trai
a si mesmo e que lidera e suporta em silêncio - de forma corajosa, a história de
muitos nomes de uma realização a que estamos surdos para louvar: o seu trabalho
em nível global a partir do território amazônico brasileiro na Ong Peabiru.
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