Cemitério de Poder

CEMITÉRIO de PODER

Ou Lagrimas de Pensamentos em Palavras

Uma investigação sobre as matérias veiculadas na mídia que estejam atreladas ao “caderno” político que envolva candidatos que ambicionem cargos eletivos revelam grande proximidade do oculto malcheiroso. Deixarei ao largo, pelo menos por agora, uma pequena fresta de luz que se imiscui neste “teatro de operações”.  

Ao observador-eleitor mais atento se pode vislumbrar “reescrever” - adotando viés imagético, a grande decepção que focam nestas falas, tornando as invencionices mais próximas da realidade que “grita: POUCO ME IMPORTA”.

As “soluções” presentes nas falas destes potenciais futuros agentes políticos obedecem a padrões estéticos que buscam uma intimidade em temas cujos preceitos - já de antemão aferidos por resenhas de pesquisas, “respeita” uma espécie de filosofia de soluções de boa receptividade repercussiva.  

Ao eleitor não espere impulsionar uma reescrita derivada da mudança radical como premissa que aponte no sentido de ter lugar uma certa coerência da majestosa classe.  

O que impulsionaria este cidadão-eleitor ir muito mais além em promover uma mudança neste agente político que objetivasse em “seu” mandato atender uma necessidade maior que busque sanar as deficiências identificadas na sociedade e que suas iniciativas fossem mais completas a partir do ponto de vista do beneficiado?!

Ao cliente-eleitor que anseie estas expectativas de profundas transformações, deve estar se sentindo totalmente desamparado. Pois no que diz respeito ao quadro de candidatos, somados ao que existe por detrás, e por cujo gerenciamento se faz pelas suas agremiações-partidárias, sabe que resultará num comportamento de grande ilegitimidade.

A eleição em terra brazilis se mostra a cada momento de grande inutilidade devido ao baixo discernimento das pessoas; o que reflete no quadro de eminentes “excelências” eleitas.

Teremos uma poiésis-discurssiva muita semelhante da que hoje se profecia, ou seja, distanciamento do cidadão comum da sua condição política, que se agrega num destaque solitário de contemplação comportamental infeliz. Isto é muito desprazeroso.