Prólogo de A Vagar

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Um pensar literário para o Congresso da Juventude da Primeira Igreja Batista da cidade de São Mateus / ES JUVENTUDECER Mais tarde serei Agora. Sou o relógio do mundo. Sou a passagem de uma inquietação para busca de respostas iniciais e finais em perseguição de modelos comportamentais em diferentes fontes. Sou extremos de narrativas quaisquer. Sou paradigmas de valor, de conceitos em meio a uma alucinante corrida de conhecimentos. Sou o saguão do puer-senex onde cargas de sustento nos sacrificam e nos frustram no que me faz heroico. Sou aquele que deverá ir ao encontro e entrar na floresta de sonhos e recados. Quero o Sol e uma segunda lua; a beleza e a imensidão não tenebrosa. Quero uma intimidade inIsolada numa complexidade de tonalidade emocional que preencha o vazio experimental pulsionados por objetos ainda desarticulados. Sou a reinvenção de meu nome. Sou autor do mim-mesmo. Quero tirar o coelho do bolso do meu colete. Olhar as horas. Levantar-me num pulo sem nem pen...
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Catamitus, o jovem gay

Para além do “melhor dizendo” da paragem “guei” Catamitus na Turquia antiga eram os amores sérios da sexualidade da sociedade à época. Os baxás tinham as suas esposas somente como atividade doméstica. E isto em grande parte na visão ocidental provocou a decadência dos impérios otomanos e persa. Eram fortes os vínculos eróticos entre os homens com estes jovens rapazes e se dava principalmente entre os oficiais do Estado. No ocidente – aí incluso o Brasil, as “ondas” se fizeram e se fazem pela institucionalização de movimentos de apoio de setores sociais na busca de imagem pública de legitimidade. Uma pergunta retórica é se há um sexo incerto que possa escapar à narrativa de simplificação do termo. Ainda persiste por parte da família não somente a ridicularização mas potenciais e reais agressões físicas. Muitos se definem como “queer”. A sexualidade permeia toda a história da humanidade, vejamos na Grécia antiga, onde a sociedade não distinguia entre desejo e comportamento com o ...
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COLINA VERMELHA ACOSSA CRUZOÉ

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A democracia se viu jogada à pedra pelos olhos cravados de espinhos de capas pretas. A linda e desejada virgem se retorce desamparada à espera de um truque que suavize a cama de espinhos em que o sopro da tormenta de olhos cegos a deixou na espera de não viver. Ela se entrega a todos e não se perde na rua em que foi jogada. Com a gente e sem a nossa anuência espera estar presente na derrubada de paredes. Capas pretas sorridentes e de mãos dadas tocaram chama na desejada virgem em plena luz, retorcendo-se diabolicamente na poeira que dispersa as pistas em que intencionam se abrigar. Jogaram um balde de chuva ácida de intolerância das pegadas da ignorância republicana. Ele não esteve lá sozinho; o algoz desértico de planície soberana infeliz. A jovem, queimando de amor, se vê malhada por gente de dentro. Abatida, saberá o que fazer.
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