Kofi Annan - Motivos para sorrir? Ou, chorar?
KOFI ANNAN - Motivos
para sorrir? Ou, chorar?
Morre um africano dotado de bondade original e dirigente de
uma entidade – a ONU, que tinha como sua atribuição lidar com governos; alguns
destes colocados como degenerados, depravados, entregues a uma sociedade muitas
vezes corruptas, policialescas e de cuja missão era restituir o protagonismo de
uma consciência plena de humanidade acerca do valor de uma volta a liberdade na
construção de um destino originário legítimo.
Como militante e dirigente de uma entidade transnacional,
Kofi Annan tinha seguidamente que julgar e recorrer ao ser humano evitando
confundir o que tinha diante dos olhos - pois a um entendimento contemporâneo,
não se sabe mais, ou melhor, não mais se apresenta claramente, o conceito de
ser humano; e estartar conjecturas acerca de extrair a natureza da verdade e
suas consequências.
Tudo hoje está em conjunto com costumes que se desdobra em
relações morais entre indivíduos e nações. Esta miscelânea de fatos instruem e
aprimoram as desigualdades que passa o homem em sua trajetória no Estado
moderno.
Kofi Annan, creio, buscava um equilíbrio de passagem do
homem para estabelecer comunidades políticas proporcionais.
Kofi Annan, mesmo exposto a este “mar” de dirigentes de
índole e objetivos duvidosos e às intempéries deste tempo, não se desfigurou
como tantos outros dirigentes; que mais nos parecem animais ferozes.
Sua alma não foi alterada nas inúmeras causas em que esteve
envolvido, bem como pela afetação da multidão de erros que se permitiu constatar.
É perfeitamente possível imaginar os choques contínuos de
paixões a que esteve exposto; mas isto não o tornou irreconhecível. Pelo
contrário, permaneceu ainda agindo por princípios de uma simplicidade celeste
em atos de extrema majestade sem delirancias.
Kofi Annan não se deixou, não se desviou, permaneceu como
figura originária, sem mudar de aparência. Reconhecível até seu fim.
Não se promiscuiu no tempo das coisas. Não se depravou pelo
lado do excesso.
Ao analisarmos sua trajetória de vida não encontramos “algo
a menos”. Ele, definitivamente, não é e nem será um amontoado de sargaços e
conchas largados ao solo da história do tempo.
Sua ausência será sentida e imporá um fardo extra na
entidade em razão do abismo desta perda que promoverá um traçado lento em sua
sucessão. A ONU - para que traga outro ao estado atual em que ele se encontrava,
sentirá.
Provavelmente este estado não mais existirá ou talvez nunca
tenha existido. É somente uma hipótese e desespero intelectual a qual deliro
sobre a natureza de um homem ideal num mundo natural que luta para compreender
nossa historicidade.
Estamos carentes de uma sociabilidade, instancia precária de
grau zero. Somos seres privilegiados meramente instintivos como outros seres
“animais”.
Entendo que Kofi Annan operou n sentimento mais profundo,
mais essencial. E que esta “entrega” sentimental o levou à mais primordial
solidão. Teve uma entrega única. Sem qualquer idéia de futuro.
Kofi Annan existiu.
Motivos para sorrir? Ou, chorar?
KOFI
ANNAN-Reasons to smile? Or, cry?
An African
who is endowed with original goodness and leader of an entity-the UN, which had
as its assignment to deal with Governments; Some of these posed as degenerates,
depraved, delivered to a society often corrupt, Policialescas and whose mission
was to restore the role of a full consciousness of humanity about the value of
a return to freedom in the construction of a Legitimate Origin destination.
As a
militant and leader of a transnational entity, Kofi Annan had then to judge and
resort to the human being avoiding to confuse what he had before the
eyes-because to a contemporary understanding, no longer knows, or rather, no
longer presents itself Clearly, the concept of being human; And to speculate
about extracting the nature of truth and its consequences.
Everything
today is in conjunction with customs that unfolds in moral relations between
individuals and nations. This miscellany of facts instructs and enhances the
inequalities that man spends on his trajectory in the modern state.
Kofi Annan,
I believe, sought a balance of man's passing to establish proportionate
political communities.
Kofi Annan,
even exposed to this "sea" of leaders of nature and dubious goals and
the weather of this time, did not become disfigured as so many other leaders;
That most of us look like ferocious animals.
His soul
was not altered in the countless causes in which he was involved, as well as by
the affectation of the multitude of errors that was allowed to be found.
It is quite
possible to imagine the continual clashes of passions to which he was exposed;
But that didn't make him unrecognizable. On the contrary, he remained still
acting on the principles of a celestial simplicity in acts of Extreme majesty
without delirancias.
Kofi Annan
did not leave, did not stray, remained as an original figure, without changing
appearance. Recognizable to its end.
Don't
promiscuiu in the time of things. Don't corrupted on the side of the
excess.
By
analyzing his life trajectory, we didn't find anything less. It is definitely
not and nor will it be a heap of sargasso and shells dropped into the soil of
the history of time.
His absence
will be felt and impose an extra burden on the entity because of the abyss of
this loss that would promote a slow tracing in its succession. The UN--to bring
another to the present state in which he was, will feel.
Probably
this state will no longer exist or may never have existed. It is only an
intellectual hypothesis and despair which delire the nature of an ideal man in
a natural world that struggles to understand our historicity.
We are
lacking in sociability, precarious instantiation of degree zero. We are
privileged beings merely instinctive like other animal beings.
I
understand that Kofi Annan operated n deeper, more essential feeling. And that
this sentimental "delivery" led him to the most primal loneliness. He
had a single delivery. No idea of a future.
Kofi Annan
existed.
Reasons to
Smile? or, Cry?
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